Belém: tudo que tem pra fazer na capital do Pará!

Belém nunca foi uma prioridade no meu roteiro de viagens, mas confesso que quando estive lá pensei “como não vim aqui antes?”. A cidade é cheia de atrativos turísticos, desde praças, teatros, parques, sem falar da gastronomia tão típica da região e de sua musicalidade. Ainda por cima tem belas paisagens! Aqui vou contar tudo que você precisa saber antes de seguir pra Belém. E se não pensa em ir, prepare-se para mudar de ideia! Belém: tudo que tem pra fazer na capital do Pará!  Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!

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Estação das Docas

Este é sem dúvida o ponto turístico que ninguém deixa de conhecer quando vai à Belém. Quando chegamos na cidade é pra lá que logo queremos ir. E não é pra menos. O espaço que foi todo revitalizado é lindo! Super bem cuidado e com muitas opções de bares, restaurantes, lojas, etc. Precisa reservar seu hotel? É só clicar aqui!

Antigo porto fluvial, a Estação das Docas surgiu no ano 2000 atraindo turistas de todo lugar e se tornando complexo turístico referência nacional por oferecer num só lugar gastronomia, moda, lazer, eventos, etc. Fica à beira da baía do Guarujá, com 500 metros de extensão voltados para a orla. São três armazéns distribuídos em 32 mil metros quadrados. Tem ainda terminal de embarque e desembarque de passageiros.

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Armazéns

O armazém 1 foi batizado de Boulevart das Artes, conta com lojas de roupas, artesanatos em geral. O armazém 2 é o Boulevart da Gastronomia. Não deixe de provar os pratos típicos da região como o tacacá, iguaria típica da culinária amazônica, preparado com caldo fino e bem temperado e contém um famoso caldo amarelo chamado tucupi.

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E de sobremesa você não pode deixar de provar os sorvetes Cairu. São mais de 50 sabores e só em Belém a rede possui 13 lojas tamanho é o sucesso. O sorvete é de tomar “rezando”, difícil mesmo é escolher que sabor. O que eu fazia era tomar um ou dois sabores cada dia. Os meus preferidos foram sapotilha, coco e tapioca.

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O armazém 3 é o das Feiras e Exposições. O complexo dispõe ainda de teatro e anfiteatro. Vale a pena ficar em um dos barzinhos olhando a vista e já se prepare pois por volta das 15h cai aquele temporal. Sim, isso acontece todos os dias. Parece que o mundo vai se acabar de tanta água, mas ela não demora muito e o tempo logo se abre. Belém: tudo que tem pra fazer na capital do Pará! Vamos seguindo…

Na hora do por do sol, às sextas-feiras, o espaço conta com apresentação de grupos folclóricos, junto ao armazém 3.  E diariamente, alguns artistas apresentam seus trabalhos pela orla. O teatro e o anfiteatro também possuem programação de espetáculos de dança, produção audiovisual, vale a pena se informar por lá sobre a programação. Se for alugar carro a gente te dá uma mãozinha. É só clicar aqui!

Barco

Existe um passeio de barco que sai da Estação das Docas, você compra o tíquete lá mesmo e espera sua hora de embarcar. O trajeto é animado por uma dupla de bailarinos, que apresentam a dança típica da região, o carimbó. Além disso, o barco conta com serviço de bar e um guia vai explicando todas as paisagens por onde ele passa. Vale a pena o passeio! Afinal, você tem uma visão privilegiada e panorâmica da cidade, vista de “fora pra dentro”. O passeio sai de terça a domingo e custa R$ 50.

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Instituto Emílio Goeldi e Basília de Nazaré

Você já deve ter ouvido falar do Círio de Nazaré, famosa festa religiosa de Belém. Uma multidão segue pelas ruas da cidade em devoção à santa. Não deixe de visitar a basílica de Nazaré. Lá próximo está o Instituto Emílio Goeldi, que possui acervos nas áreas de ciências natural e humana relacionados à Amazônia. O museu conta ainda com ampla área verde e um zoo com animais como jacaré, tartarugas, entre outros.

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Mangal das Garças

Não é à toa que o espaço tem este nome. Aqui, as garças caminham livremente sentido-se literalmente em casa. É possível observar outros bichos como patos, camaleões, todos soltos e que deixam o lugar mais agradável, interagindo o homem e a natureza em harmonia.

Tem muito o que ver no Mangal das Garças. O borboletário com 1350 metros é o maior borboletário público do país. O espaço reúne ainda diversas espécies de plantas. E os visitantes podem participar da “soltura” das borboletas, só precisa saber se está em época de isso acontecer e lá mesmo se informar sobre esta possibilidade.

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Ver o Peso

Não dá pra deixar de ir também no famoso mercado Ver o Peso, é considerada a maior feira ao ar livre da América Latina. Lá, você encontra uma variedade enorme de gêneros alimentícios, além de ervas medicinais e o famoso açaí do Pará. Mas, vá com calma: o açaí de lá não é adocicado como o que estamos acostumados pelo resto do Brasil, pelo contrário, é super amargo, chegando a trincar a língua como se estivéssemos comendo uma banana super verde. Vale provar, claro, mas não chegue com toda euforia pra comer porque eu particularmente não consegui comer mais que uma colher.

Casa das Onze Janelas e Forte do Presépio

Trata-se de um casarão histórico, lindo e onde funciona o Museu de Arte Contemporânea. Foi construído no século XVIII. Do lado, está o Forte do Presépio, que também vale a visita. Nos arredores desses monumentos tem muitos turistas, mas tome cuidado pois foram muitos os “recados” dos moradores alertando sobre a segurança. Então, guarde bem câmera fotográfica e celular, não dê bobeira.

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Praça da República e Theatro da Paz

No centro da cidade, está a Praça da República, que aos sábados fica lo-ta-da! São dezenas de barraquinhas com comidas típicas, provei muita coisa e tudo estava uma delícia. Tem uma feirinha também de artesanatos da região. Ali do lado está o famoso Theatro da Paz, lindo e imponente. Tem horários para visitação acompanhados por um guia. Inaugurado em 1878, o teatro possui linhas neoclássicas, construído no período áureo da exploração da borracha na Amazônia. A área interna é linda e rende ótimas fotos.

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E que tal esticar até a Ilha de Marajó?

No armazém 10 da Estação das Docas está o ponto de partida para o maior arquipélago fluvial do mundo: a Ilha de Marajó. Até lá são três horas até o porto de Camará. Não se assuste com a quantidade de pessoas que vão na embarcação. É muuuita gente e ao chegar lá no desembarque parece que bate o desespero de todo mundo querer sair logo, uma cena que causa certo espanto. Vale a pena comprar o bilhete mais caro e ir no setor de ar condicionado. O calor é escaldante e é o gasto que compensa. A embarcação balança pouco e a viagem é tranquila e com lindas paisagens.

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Na Ilha de Marajó tudo é bem simples, nem todos os estabelecimentos aceitam cartões de crédito ou débito, por isso, é bom levar uma parte em dinheiro. E banco por lá só tem uma agência do Banco do Brasil, que fica em Soure, ilha vizinha de Salvaterra. São essas duas ilhas que compõem a região chamada Ilha de Marajó.

Salvaterra

Fiquei hospedado em Salvaterra, numa pousada à beira do mar, simples e rústica mas confortável e com boa infra. Chama Pousada Bosque dos Arauãs. A hospedagem consegui pagar em cartão. Para ir até a pousada peguei uma van, são várias que fazem os trajetos e basta você dizer o nome do seu hotel ou pousada e eles deixam bem perto. Do desembarque fluvial até a pousada foi cerca de 30 minutos.

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Antes de ir para Ilha de Marajó verifique se você tem as vacinas contra febre amarela, já que é uma área onde a saúde é bastante precária, é preciso ter cuidado. Leve protetor solar e repelente. Entre as praias para visitação está a Praia Grande, que proporciona um banho em água turva mas gostosa de passa o tempo. Moradores alertaram sobre a presença de arraias, por isso andava “arrastando os pés” com receio de pisá-las, mas não identifiquei nem vi nenhuma. Mas tome cuidado!

Ilha de Soure

Na ilha de Soure, você pode fazer o famoso passeio de búfalo. Para chegar lá, pega-se um barco. Paga-se bem pouco pela travessia, algo em torno de R$ 2. Em Soure, é preciso pegar um táxi ou mototáxi para chegar à Fazenda Bom Jesus (passeio mais ecológico) ou à Fazenda São Gerônimo, famosa pela gravação do programa “No Limite”, e da novela “Amor eterno amor”. Nesta última fazenda, fizemos o passeio de búfalo, que custou R$ 50 e teve duração de três horas. O passeio inclui uma trilha, travessia de jangada e o “montar” no búfalo. Você combina com o taxista para lhe buscar no final do passeio, já deixe a hora marcada e não há problemas.

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Você viu acima que Belém reúne cultura, dança, gastronomia e natureza. É um lugar surpreendente, cheio de gratas surpresas. E se no início eu tinha dúvida se valeria a pena ir. Hoje, eu digo a quem gosta de viajar: não deixe de conhecer Belém! É sem dúvida um dos grandes roteiros turísticos do Brasil. Como eles dizem lá: ééééégua!

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Comments

2 respostas para “Belém: tudo que tem pra fazer na capital do Pará!”

  1. Avatar de Marcílio

    Estou muito empolgado para conhecer Belém, PA e provar a culinária paraense.

    1. Avatar de Fabiano Antunes
      Fabiano Antunes

      Simmmmm, vai adorar! certeza!

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