Jazz In Festival SP ocupa o Teatro Porto Seguro e a praça do Espaço Cultural Porto Seguro com shows, exibição de filmes, oficinas e muito mais!

Onze shows, exibição de cinco documentários, ações educativas e oficinas gratuitas integram a primeira edição do Jazz In Festival SP, uma celebração ao gênero musical que irá ocupar o Complexo Cultural Porto Seguro entre 17 de setembro e 7 de dezembro. O evento traz um panorama que privilegia desde os artistas iniciantes até os consagrados – em comum, todos artistas participantes têm músicas que dialogam diretamente com o jazz, seja de modo direto ou por meio das várias vertentes do gênero.

hermeto pascoal
Foto: Gabriel Quintão

A idealização e direção geral é de Rodrigo Souza com curadoria e produção de Fernanda Bento. A programação oferece shows às terças-feiras, no teatro, e programação gratuita aos sábados – que inclui os shows, exibição de filmes, oficinas, ações educativas para toda a família, feira de exposições e espaço pet friendly.

No Teatro Porto Seguro, as apresentações das terças-feiras acontecem sempre às 21h. A abertura será com Hermeto Pascoal & Big Band apresentando o show Natureza Universal (17/9). Em seguida, apresentam-se Yamandu Costa e Jazz Cigano Quinteto (dia 24/9), Marcelo Jeneci com o show Guaia (1º/10)Alice Caymmi com Electra (5/11), Hamilton de Holanda Quarteto com o show Harmonize (12/11) e Marina de La Riva com Memórias de um Jardim (3/12).

Já na praça do Espaço Cultural Porto Seguro, as apresentações acontecem aos sábados, com entrada gratuita. A programação começa às 10h e, a partir do meio-dia, produtos e comidinhas da Fair&Sale estarão disponíveis para venda. O evento prossegue com ações educativas, oficinas e bate-papos. Os shows começam às 17h e os documentários são exibidos às 19h. No período da tarde, em todos os sábados, haverá discotecagem com o DJ Montano. Com mais de 10 anos de estrada, o artista é pesquisador musical de diferentes épocas e se mantém antenado às novas tendências e raridades. Promove em suas apresentações uma conversa musical entre o Brasil e outros lugares do mundo – ele nomeou essa diversidade sonora que cria de ZirigMundi.

Foto: Sarah Leal

A programação de shows abre com Gilú Amaral seguido pela exibição do documentário Clara Estrela, sobre a trajetória de Clara Nunes, (21/9) e prossegue com apresentação do Tércio Guimarães Quinteto e o documentário Erlon Chaves: O Maestro do Veneno! (28/9), show do Fernando Nunes Trio seguido do documentário Dominguinhos (5/10), Aziza Quarteto e exibição do documentário Vinil, Poeira e Groove (9/11), e encerra com show de Nath Rodrigues e exibição de Sotaque Elétrico (5/12).

O diretor Rodrigo Souza conta que uma das propostas do Jazz in Festival é democratizar o acesso ao evento através de uma programação com diversas atividades gratuitas que convidam o público a conhecer os vários desdobramentos do jazz nos dias de hoje. “Queremos dar luz à música instrumental e seus estilos, mostrando a importância do jazz e sua relevância dentro da cultura e costumes”, diz. Surgido em Nova Orleans (Estados Unidos) no final do século 19, o jazz é um gênero influenciado diretamente pela música criada pela população negra e, até hoje, sua sonoridade está presente em gêneros musicais como o blues, soul, funk e R&B. No Brasil, ele influenciou diretamente a bossa nova e diversas outras manifestações contemporâneas na música brasileira.

Foto: Dani Gurgel

Para Fernanda Bento, o Jazz in Festival SP é uma proposta para que o público conheça um panorama da música instrumental através de artistas que possuem reconhecimento crítico dentro e fora do Brasil. “O Gilú Amaral, por exemplo, é muito referenciado na França e Itália. Queremos promover o acesso do público a shows com artistas de repertório autoral e de personalidades que muitas vezes estariam formatados em festivais com preços elevados. O jazz nasceu nas manifestações artísticas populares – é essa ideia que queremos defender com o Jazz In”, diz a curadora. Fernanda complementa que trazer para o teatro os shows de Marcelo Jeneci, Alice Caymmi e Marina de La Riva reforçam a proposta plural do evento.

Os documentários que serão exibidos após os shows na praça foram selecionados para expandir o debate sobre a música no país – os filmes dialogam com o jazz, mas não se limitam apenas a esse estilo. “Privilegiamos as histórias e o público poderá se aproximar da vida e da obra de Clara Nunes, Dominguinhos e Erlon Chaves, além de saber mais sobre o ressurgimento da indústria dos discos de vinil e as origens da guitarra brasileira”, adianta Rodrigo.

Foto: Julye Jacomel

Programação completa – Jazz In Festival SP

TEATRO PORTO SEGURO

HERMETO PASCOAL & BIG BAND no show Natureza Universal

Dia 17 de setembro – terça-feira, às 21h.

Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Natureza Universal é o primeiro disco gravado por Hermeto Pascoal ao lado de uma big band – o trabalho foi vencedor do Grammy Latino 2018 na categoria melhor álbum de Jazz Latino. Em um show eletrizante, Hermeto sobe ao palco ao lado de André Marques (Regência) Jota P., Cesar Roversi, Raphael Ferreira, Josué dos Santos e Dô de Carvalho nos saxofones, Sergio Coelho, Fábio Oliva, Paulo Malheiros, Bruno Pereira e Jaziel Gomes nos trombones, Raphael Sampaio, Diego Garbin, Bruno Soares, Rubinho Antunes e Reynaldo Izzepi nos trompetes, Tiago Gomes (Piano), Fábio Gouvêa (Baixo Elétrico), Cleber Almeida (Bateria), Fábio Leal (Guitarra) e Fábio Pascoal (Percussão). No repertório, composições de Hermeto para Big Band como Obrigado MestreViva o Gil EvansChoro ÁrabePulando a CercaBrasil UniversoPirâmide e muitas outras.

YAMANDU COSTA E JAZZ CIGANO QUINTETO

Dia 24 de setembro – terça-feira, às 21h.

Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Yamandu Costa é uma referência mundial na interpretação da música brasileira, a qual domina e recria a cada performance, inclusive em suas composições. O grupo curitibano Jazz Cigano Quinteto é uma das principais referências do jazz manouche no Brasil. O gênero musical foi criado pelo violonista cigano-belga Django Reinhardt, e imortalizado no seu Quintett du Hot Club de France, que ainda contava com o importante violinista francês Stephane Grapelli, na Paris dos anos 30. O Jazz Cigano Quinteto é formado por Lucas Miranda (Violão), Mateus Azevedo (Bateria), Vinícius Araújo (Violão), Wagner Bennert (Contrabaixo acústico) e John Theo (Violino).

MARCELO JENECI no show Guaia

Dia 1º de outubro – terça-feira, às 21h.

Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Em seu novo disco, o cantor e compositor Marcelo Jeneci homenageia o bairro que cresceu: Guaianazes. Guaia traz sonoridades acústicas, sintéticas e regionais. As composições do álbum contam com parcerias de Arnaldo Antunes, Chico César, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Pedro Bernardes, que também produziu o disco com Jeneci, entre outros. Guaia foi lançado após um intervalo de seis anos entre seu último álbum e o novo. Esse hiato revelou, segundo o artista, uma desconstrução necessária na sua passagem entre velho e novo, menino e homem, e toda precocidade que o habitava por ter começado a tocar aos sete anos de idade.

ALICE CAYMMI no show Electra

Dia 5 de novembro – terça-feira, às 21h.

Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Esse show terá intérprete de Libras.

Alice Caymmi apresenta músicas que garimpou junto de Zé Pedro (diretor artístico do álbum), em obras de antigos compositores para o novo álbum, como Medo (letra de Reinaldo Ferreira com interpretação de Amália Rodrigues), De Qualquer Maneira (Candeia), Diplomacia (Maysa), Pelo Amor de Deus (Tim Maia) e Mãe Solteira (Elton Medeiros e Tom Zé). A artista também revisita músicas de seus álbuns anteriores em faixas como Agora e A Estação (do álbum ALICE, de 2018); IansãMeu Recado e Como Vês (de Rainha dos Raios, de 2014), entre outras surpresas, como Andança, música do pai da cantora, Danilo Caymmi.

HAMILTON DE HOLANDA QUARTETO  no show Harmonize

Dia 12 de novembro – terça-feira, às 21h.

Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Harmonize é o 38° álbum do bandolinista Hamilton de Holanda e traz dez músicas autorais. O projeto expõe a inconfundível assinatura de improvisador e compositor do artista, refletida na sua maneira de traduzir ideias musicais e impressões sobre a vida com “o coração na ponta dos dedos”. Com direção artística do bandolinista com seu empresário e parceiro criativo, Marcos Portinari, Harmonize foi gravado em quarteto com Daniel Santiago (violão), Thiago do Espirito Santo (baixo) e Edu Ribeiro (bateria). Juntos, eles formam o Hamilton de Holanda Quarteto, uma síntese do Brasilianos (2006 – 2011), que rodou o mundo, ganhou diversos prêmios e uma legião de fãs. Algumas canções presentes no show são Canto da SiriemaHarmonizeNasceu o Amor Tamanduá.

MARINA DE LA RIVA no show Memórias de um Jardim

Dia 3 de dezembro – terça-feira, às 21h.

Ingressos: R$ 90 plateia / R$ 50 frisas / R$ 50 balcão.

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Esse show terá intérprete de Libras.

Criado para celebrar os 10 anos de carreira da cantora, Marina de La Riva apresenta o show Memórias de um Jardim, que une composições próprias da cantora e de grandes artistas brasileiros e latino-americanos, como Roberto Ribeiro, Silvio Rodriguez e Gloria Estefan. Inspirada no jardim de casa e nas memórias de infância, Marina apresenta um show que tem como propósito fazer o público refletir sobre os diversos significados que a palavra jardim carrega, como a metáfora da vida em movimento, os ciclos em espiral, a esperança e as expectativas para o futuro.

PRAÇA DO ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO

Shows

Gilú Amaral no show Percursos

Dia 21 de setembro – sábado, às 17h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

A música criativa, versátil e experimental do percussionista pernambucano Gilú Amaral gerou mais um desafio sonoro que extrapola rótulos e une a música eletrônica e os instrumentos percussivos. Essas duas vertentes musicais, que estão em alta no mundo todo, se fundem nesse projeto pela vontade de Gilú Amaral com a colaboração do DJ Rimas.INC (Clécio Rimas). O percussionista pernambucano fundou uma das bandas mais inventivas da cena musical pernambucana, a Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO).

Já gravou e participou em mais 300 discos de artistas brasileiros e internacionais. Gilú fez ecoar sua arte nos Estados Unidos e em vários países da Europa e ainda se apresentou em eventos como a Womex, Globo Fest e Pasic. Também é produtor musical, compositor de trilhas sonoras para filmes e espetáculos de dança, além de curador do Aurora Instrumental. Gilú laçou seu primeiro disco, Peji, ano passado (2018).

Tércio Guimarães Quinteto no show Elementais

Dia 28 de setembro – sábado, às 17h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Radicado em São Paulo, o saxofonista baiano Tércio Guimarães apresenta composições próprias com influências dos ritmos afro-baianos somadas às influências da cultura cosmopolita da cidade de São Paulo. O show é o resultado do repertório do seu primeiro álbum autoral chamado Tércio Guimarães Quinteto – Elementais. O disco foi produzido pelo baixista e produtor Marcelo Mariano e conta com as participações do multi-instrumentista Webster Santos, do maestro Letieres Leite da Orkestra Rumpilezz, da cantora Andréa Costalima, do pianista Moisés Alves e do próprio Mariano.

Fernando Nunes Trio no show Se Meu Baixo Falasse

Dia 5 de outubro – sábado, às 17h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Fernando Nunes é baixista nascido em Maceió. Após mudar para Salvador na década de 80, passou a integrar os grupos de Sarajane, Luiz Cladas, Margareth Menezes, entre outros, até conhecer Cássia Eller e excursionar com sua banda até 2001. Atualmente mora em São Paulo e integra a banda do compositor Zeca Baleiro, com quem já gravou vários CDs.  Sua banda é composta ainda pelos músicos Tony Augusto (guitarra) e Igor Galindo (bateria).

Aziza

Dia 9 de novembro – sábado, às 17h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Aziza Quarteto é um grupo formado por Filipe Gomes, Ezequiel Costa, André Kusmitsch e Gustavo Da Silva e tem como proposta trazer releituras de artistas como: Roy Ayers, Stevie Wonder, Wayne Shorter entre outros. Tudo isso misturado a uma sonoridade contemporânea influenciada por hip hop, jazz e funk.

Nath Rodrigues & AFirma no show Fractal

Dia 7 de dezembro – sábado, às 17h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 90 minutos.

Revelação entre os recentes nomes da nova MPB – vencedora do 1º lugar do Festival da Canção Todos os Sons em Itabirito, a artista mineira Nath Rodrigues lança seu primeiro álbum. Intitulado Fractal, o disco conta com 11 faixas autorais e participações de Chico César na música Embolado, Engolido e da também cantora mineira Maíra Baldaia em Minúcias.  Com direção de Rafael Dutra, Fractal sintetiza as influências de Nath que, desde a infância, tem mostrado seu talento não só com a voz marcante, mas também como compositora e instrumentista. A banda que acompanha Nath Rodrigues é formada pelas instrumentistas, Hadassa Amaral (bateria), Camila Rocha (baixo), Débora Costa (percussão) e Verônica Zanella (guitarra).

Programação de Filmes

Clara Estrela (Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir).

Dia 21 de setembro, sábado, às 19h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 1h12

Gênero: Documentário.

Sinopse: O filme narra, na primeira pessoa, a trajetória da cantora Clara Nunes (1942-1983), que conquistou o Brasil e vários países do mundo. Embalado por imagens oníricas e sem entrevistas, o documentário é construído por depoimentos da artista na mídia impressa, na voz da atriz Dira Paes. A narrativa é realçada pelo ineditismo do arquivo de imagens e uma minuciosa seleção de músicas.

Erlon Chaves: O Maestro do Veneno! (Alessandro Gamo)

Dia 28 de setembro, sábado, às 19h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 1h12

Gênero: Documentário.

Sinopse: De garoto prodígio das Rádios Associadas a um dos mais requisitados e modernos arranjadores do Brasil e criador da Banda Veneno, Erlon Chaves 1933-1974) influenciou a música brasileira do Samba-Jazz ao Samba-Rock. Neste documentário musical, acompanhamos sua meteórica trajetória, as marcas que Erlon deixou na indústria fonográfica, na televisão e no cinema, além da censura e do preconceito racial que enfrentou.

Dominguinhos (Mariana Aydar, Eduardo Nazarian e Joaquim Castro).

Dia 5 de outubro, sábado, às 19h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 1h24

Gênero: Documentário.

Sinopse: Um retrato do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos (1941-2013), discípulo de Luis Gonzaga e autor de sucessos como Eu Só Quero um XodóGostoso DemaisDe Volta Pro Aconchego e Lamento Sertanejo. Sua obra revive em imagens de arquivo, derramando uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.

Vinil, Poeira e Groove (Diego Casanova).

Dia 9 de novembro, sábado, às 19h.

Ingressos: Grátis

Classificação: 14 anos.

Duração: 1h10

Gênero: Documentário.

Sinopse: No início dos anos 2000, com o advento dos novos suportes digitais, o disco de vinil perdeu espaço no mercado fonográfico brasileiro. No entanto, diversas manifestações em todo o país permitiram manter viva a cultura do vinil. O documentário reúne algumas destas histórias.

Sotaque Elétrico (Caio Jobim e Pablo Francischelli).

Dia 7 de dezembro, sábado, às 19h.

Ingressos: Grátis

Classificação: Livre.

Duração: 1h33

Gênero: Documentário.

Sinopse: Uma investigação sensorial sobre a natureza da guitarra brasileira, que parte da chegada da viola de machete no Recôncavo Baiano, em meados do século 19, até os dias de hoje. Intrusa e estranha, a guitarra teve de se adaptar à cultura do ritmo, própria aos gêneros nativos, forjando uma identidade original, muito além da tradição do rock’n’roll.

Educativo

A música dos objetos

das 15h às 16h30.

Qual o som dos objetos? As oficinas têm como proposta investigar e confeccionar objetos sonoros com diversos materiais, experimentando possibilidades de sons, ritmos e materialidades presentes no universo da música popular brasileira.

21/9 – Sons das sementes. Oficina de instrumento “molho”

Utilizando sementes “Chapéu-de-napoleão”, os participantes construirão instrumentos que podem ser usados como acessórios anexados ao corpo e que emitem sons com o movimento.

5/10 – Sons das águas. Oficina de pau-de-chuva

Nessa oficina os participantes são convidados a construir um pau-de-chuva e investigar as possibilidades dos sons das águas. O instrumento será feito de sua base até os detalhes finais.

7/12 – Roupa sonora

A oficina propõe a criação de uma roupa que emite som a partir do movimento do corpo. Serão anexados objetos capazes de emitir som ao parangolé, criado pelo participante.

Capas musicais

das 15h às 16h30.

Qual sua capa de disco preferida? Oficinas para recriar capas de discos e cartazes do universo da música, utilizando técnicas de colagem e composição tipográfica, explorando os modos e meios de comunicação de shows, artistas e suas produções.

28/9 – Oficina de cartazes musicais

Os participantes são convidados a criarem cartazes de divulgação de shows de suas bandas favoritas, a partir de técnicas de design gráfico, tipografia e colagem.

9/11 – Oficina de capas de vinil

A partir do formato dos clássicos discos de vinil, a oficina propõe recriação dos encartes, à escolha dos participantes, com uso de carimbos, recortes e ilustrações.

Oficinas e conversas

21/9 – Oficina de Percussão coletiva com Ari Colares

10h às 12h30

Um encontro musical para a prática coletiva em instrumentos de percussão destinada a músicos de todos os níveis. Serão executados alguns ritmos ligados a diversas culturas brasileiras, com instrumentação separada por naipes e diversos instrumentos simultaneamente, entre eles, o coco, o maracatu e baião.

Ari Colares é percussionista. Estudou bateria no CLAM – Centro Livre de Aprendizagem Musical, percussão erudita na Escola Municipal de Música de São Paulo e Bacharelado em Percussão na ECA – USP. Participou do Grupo Abaçaí, em que pesquisava e montava espetáculos de teatro, dança e música inspirados pela cultura popular brasileira e aos poucos foi se especializando na área musical. É professor de percussão popular na Tom Jobim – Escola de Música de São Paulo desde 1993. De 2008 a 2013 coordenou a área de percussão (cursos de percussão popular, erudita e bateria) e atualmente dirige o Grupo de Percussão Popular.

21/9 – Conversas com música – O idioma do Jazz, com Daniel Daibem

13h30 às 15h.

O encontro com o músico e apresentador Daniel Daibem oferece uma escuta orientada de gravações de jazz, com recursos audiovisuais e exemplos musicais tocados ao vivo, destinada a quem não conhece a teoria musical e deseja compreender os procedimentos de composição e execução dessa linguagem musical.

Daniel Daibem é guitarrista. Participou por 18 anos da programação da Rádio Eldorado, onde foi o criador do programa Sala dos Professores, que durante vinte minutos diários explicava a linguagem do jazz, de forma simples, divertida e didática para aqueles que nunca imaginaram ter interesse por este gênero/linguagem. Atualmente, Daniel toca com seu próprio quarteto em casas de jazz e festivais. O show também traz um pouco de sua desenvoltura didática, como fazia no programa de rádio.

28/09 Oficina – Fanfarra aberta, com Lua Oliveira, Henrique Ribeiro e Ricardo Troccoli (1ª sessão)

10h às 12h30.

Oficina aborda o repertório de jazz e a prática coletiva de música instrumental. Aberto a músicos de todos os níveis, as aulas serão divididas em grupos de instrumentos de sopro e percussão. Ao final de cada sessão haverá uma prática coletiva, orientada com arranjos exclusivos e estratégias de performance para músicos em espaços abertos, por meio de um repertório que uma grande diversidade de ritmos, do swing ao latin jazz.

Lua Oliveira é percussionista, compositora e arte-educadora. É pós-graduanda em Trilha Sonora pela Universidade Anhembi-Morumbi, bacharel em percussão erudita e contemporânea pela Unesp – Instituto de Artes e com formação também em percussão pelo Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí. Como membro do grupo PIAP, participou da gravação do CAGE + CD, pelo selo SESC.

Henrique Ribeiro é músico. É formado em Habilitação Profissional e Técnica em Trompete pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul (FASCS), com 10 anos de experiência em fanfarras e bandas marciais de escolas. Teve como professores, André Busic, Wagner Felix, Marcelo Lopes (OSESP) e atualmente faz aulas de improvisação e linguagem jazzística com o trompetista, Walmir Gil (Banda Mantiqueira). Com seu grupo, o Cangarussu, tem um trabalho de pesquisa da linguagem da música brasileira.

Ricardo Troccoli é músico. Formado em Arranjo e Composição pela faculdade Souza Lima. Seus instrumentos de atuação sempre foram das famílias das cordas (violão, guitarra, bandolim e banjo), mas se aventura há alguns anos nos mundos das fanfarras onde desenvolveu a regência, composição e arranjos.  Ele é membro da fanfarra Unidos Do Swing, que mistura jazz tradicional com linguagens brasileiras.

Conversas com música – Álbuns emblemáticos do jazz, com Lupa Santiago

das 13h30 às 15h.

O guitarrista e compositor Lupa Santiago discorre a respeito das histórias das gravadoras e selos importantes para a difusão do jazz e seus discos mais emblemáticos, como “Time Out” (The Dave Brubeck Quartet) e “Kind of Blue” (Miles Davis), considerados fundantes do jazz.

Lupa Santiago é guitarrista, educador e compositor. Tem 22 discos lançados como líder em seus grupos, sendo 2 deles indicados  ao Grammy. Realizou turnês em 36 países. Fez mestrado e faculdade na Berklee College Of Music. Graduou-se também pelo Musicians Institute (GIT/Los Angeles). É coordenador pedagógico e vice-diretor da Faculdade Souza Lima e autor de três livros (“Improvisação Moderna I”, “Play-Along de Métricas ímpares” e “Dicionário de Acordes e Condução de Vozes”).  Há três anos apresenta o programa semanal Edição Limitada na Rádio Eldorado.

5/10 – Oficina Fanfarra aberta, com Lua Oliveira, Henrique Ribeiro e Ricardo Troccoli (2ª sessão)

10h às 12h30.

A oficina aborda o repertório de jazz e a prática coletiva de música instrumental. Aberto a músicos de todos os níveis, as aulas serão divididas em grupos de instrumentos de sopro e percussão. Ao final de cada sessão haverá uma prática coletiva, orientada com arranjos exclusivos e estratégias de performance para músicos em espaços abertos, por meio de um repertório que uma grande diversidade de ritmos, do swing ao latin jazz.

Lua Oliveira é percussionista, compositora e arte-educadora. É pós-graduanda em Trilha Sonora pela Universidade Anhembi- Morumbi, bacharel em percussão erudita e contemporânea pela Unesp – Instituto de Artes e com formação também em percussão pelo Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí. Como membro do grupo PIAP, participou da gravação do CAGE + CD, pelo selo SESC.

Henrique Ribeiro é músico. É formado em Habilitação Profissional e Técnica em Trompete pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul (FASCS), com 10 anos de experiência em fanfarras e bandas marciais de escolas. Teve como professores, André Busic, Wagner Felix, Marcelo Lopes (OSESP) e atualmente faz aulas de improvisação e linguagem jazzística com o trompetista, Walmir Gil (Banda Mantiqueira). Com seu grupo, o Cangarussu, tem um trabalho de pesquisa da linguagem da música brasileira.

Ricardo Troccoli é músico. Formado em Arranjo e Composição pela faculdade Souza Lima. Seus instrumentos de atuação sempre foram das famílias das cordas (violão, guitarra, bandolim e banjo), mas se aventura há alguns anos nos mundos das fanfarras onde desenvolveu a regência, composição e arranjos. Ele é membro da fanfarra Unidos Do Swing, que mistura jazz tradicional com linguagens brasileiras.

5/10 – Conversas com música – Música ilustrada, ilustração musicada, com Manu Maltez

das 13h30 às 15h.

O músico e artista plástico Manu Maltez apresenta parte do seu trabalho, que explora as relações entre a composição musical e a criação visual. Em um mundo imaginário de personagens marcantes, ele apresenta o processo de criação e as relações com elementos de culturas tradicionais brasileiras. O conjunto de trabalhos passa por livros, animações, desenhos e ilustrações que tem a música como ferramenta de construção da narrativa.

Manu Maltez é música e artista plástico. Trabalha no espaço onde música, a imagem e o texto se encontram. É autor de quatro discos, “As neves do Kilimanjaro”, “Esse Cavalo Morto no Jardim”, “O Diabo Era Mais Embaixo” e “O Rabequeiro Maneta e a Fúria da Natureza”. É parceiro de músicos como Siba, Vicente Barreto, Alessandra Leão e Assucena Assucena. Como artista plástico, Manu realizou diversas exposições de suas gravuras e desenhos além de intervenções plásticas em locais públicos e instalações sonoras.

7/12 – Oficina Música em Roda com Vanessa Moreno

10h às 12h30.

Um encontro para exercitar as práticas musicais coletivas através do canto, para cantores de todos os níveis. Por meio de um repertório de canções brasileiras os participantes poderão praticar a música utilizando-se das habilidades do próprio corpo, em uma formação com arranjos de vozes e percussão corporal.

Vanessa Moreno é cantora. Bacharel em canto popular pela Faculdade Souza Lima & Berklee, é professora da Escola de Música do Auditório Ibirapuera. Foi vencedora do Prêmio Profissionais da Música na categoria Cantora. Participou de discos em parceria com vários artistas e lançou mais recentemente o seu trabalho solo, intitulado Em Movimento.

7/12 – Conversas com Música – Contos e lendas do mundo: histórias sonoras da música com Camila Lordy

13h30 às 15h.

A conversa percorre diversas histórias e músicas em que o som é o protagonista, em uma audição comentada para todas as idades. As narrativas selecionadas são o ponto de partida de muitas culturas para uma explicação sobre suas origens e visões de mundo, presentes em tradições da Grécia, da Índia e da África. Acompanhadas da execução de exemplos musicais para a contextualização de sua importância em cada cultura.

Camila Lordy é pianista e professora na Escola do Auditório Ibirapuera. Formada em Composição e Regência e cursou História. Como instrumentista participou de projetos com Fernanda Takai, Banda PatoFu, Banda Glória, Thiago Pethit, Marina Wisnik, Junio Barreto, Simone Sou e Teatro da Vertigem. Como compositora, compôs a trilha original para o Telefilme A Musa Impassível, executou trilha ao vivo na IV Jornada Brasileira de

Cinema Silencioso e desenvolve o projeto autoral Som Protagonista: Contos e Lendas do Mundo, um livro de histórias, partituras e gravação das composições feitas para as narrativas.

Atividades contínuas – todos os sábados no Espaço Cultural Porto Seguro

PiMu – Lousa Musical com Vitor Moreira

das 13h às 17h.

A PiMu – Lousa Musical nasceu para que todos possam encontrar o compositor que mora dentro de si: ela faz a composição parecer tão simples quanto riscar um traço com tinta. Um experimento em que o público é colocado como artista criador. Para se fazer música basta organizar os sons com começo, meio e fim e terminar em silêncio.

Ateliê experimental – Vivências gráficas

das 13h30 às 15h30.

Os ateliês do Espaço Cultural Porto Seguro estarão abertos e oferecem uma sequência de atividades com diferentes modalidades gráficas, como carimbos e matrizes de xilogravura, estampas e formas gráficas para experimentação livre. Uma vivência em técnicas gráficas manuais com matrizes feitas no próprio laboratório. Esta oficina é um incentivo aos participantes a experimentarem as possibilidades de diferentes meios em impressão e estamparia.

Educativo – Brincadeiras com a música dos objetos

das 15h às 16h30.

Durante o evento serão disponibilizados objetos sonoros para crianças de todas as idades experimentarem e brincarem com o som e movimento.

Ficha técnica – Jazz In Festival SP

Idealização e Direção Geral: Rodrigo Souza. Direção de Produção e Curadoria: Fernanda Bento. Diretora de Planejamento e Mídia: Jalila Novello. Coordenação Técnica: Tan Klaus. Produtor Financeiro: Virgínia Alves. Curadoria Mostra de Cinema: Gabriela Carriço – Toca o Barco Produções. Curadoria de Ações Pedagógicas: Fernanda Bento. Assessoria de Imprensa: TeTo Cultura – Adriana Balsanelli e Diogo Locci . Assistente de Produção: Leonardo Monteiro. Redes Sociais: Leila Guimarães. Edição, Redação e Supervisão de Conteúdo Editorial: Rodrigo Souza e Marcello Bordalo. Projeto Gráfico: TeTo Cultura. Projeto Gráfico (site): TeTo Cultura e Diogo Henrique Almeida. Fotografia e vídeo: TeTo Cultura.

TEATRO PORTO SEGURO

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3226.7300.

Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.

Capacidade: 496 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) – Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.

Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: http://www.tudus.com.br

Facebook: facebook.com/teatroporto

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Espaço Cultural Porto Seguro
Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos – São Paulo
Entrada gratuita
Capacidade: Livre

Acessibilidade: O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida.

Estacionamento
Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro). De segunda a sexta-feira, gratuito pelo período de até 1h30 (1ª, 2ª e 3ª hora adicionais R$ 10,00 a hora. A partir da 4ª hora adicional, R$ 5,00 a hora). A partir das 17h30 e aos sábados, domingos e feriados – R$ 20,00 (preço único).

Serviço de vans:
O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até o Espaço Cultural Porto Seguro. Na Estação da Luz, o ponto de encontro das vans é na saída da Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca, em frente ao Parque Jardim da Luz. Há instrutores no local para orientar o embarque. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361.

Horário de funcionamento do serviço de vans:
Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h.

Gemma Restaurante:
Aberto todos os dias: segunda, das 12h às 15h; terça, das 10h às 17h; quarta a sexta, das 10h às 21h; sábado, das 11h às 18h; domingo, das 11h às 16h.

 


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