Com o dólar americano permanecendo acima dos 5 reais e cada vez mais dependente das reações do mercado econômico e do cenário político mundial, inclua-se aí as eleições nos EUA, já tá mais que na hora de quem quer viajar no final do ano começar a se programar. Uma das dúvidas mais comuns é quando comprar moeda estrangeira. A gente ouviu o especialista Pedro Pragana, da Recife Câmbio, que vai dar as melhores dicas, vamos lá?
O ponto de partida pra organizar as finanças da viagem é estimar os gastos e aí o viajante deve incluir alimentação, transporte, compras, entradas em parques ou shows, por exemplo. “Isso é importante para que ele nem compre tão mais nem tão menos do que a quantidade de moeda que precisa. Mas ter um excedente de moeda é sempre importante para evitar transtorno e de qualquer forma o que sobrar já fica de reserva pra próxima viagem”, orienta Pragana. Ele também lembra que em muitos países a pessoa precisa comprovar na entrada que está levando dinheiro suficiente pra sua manutenção. Na Europa, a média de gastos por dia gira em torno de 40 euros.
O segundo ponto é escolher a moeda certa para o destino, claro que isso está diretamente ligado ao local para onde se vai viajar. Mas, muitas vezes compensa mais levar uma outra moeda que também seja aceita no país. “Em Buenos Aires, por exemplo, a gente orienta que o turista leve dólar, que é uma moeda super valorizada por lá. “Inclusive, é comum oferecerem um desconto maior a quem for pagar em dólar, em países como Peru, Argentina e Uruguai”, lembra acrescentando que o visitante deve levar mesmo que uma quantia pequena de espécie na moeda local para pegar um transporte na sua chegada, por exemplo. Para os chamados lugares exóticos, como por exemplo a Tailândia, também é recomendável o uso do dólar por ser uma moeda universal e lá você pode também converter parte da moeda levada para a moeda local.
Dica de ouro: compre aos poucos a moeda da viagem. Quando o viajante se programa com antecedência, comprando uma quantia mês a mês, ele divide os riscos de perda com a variação da cotação da moeda. “É um risco muito grande deixar pra comprar tudo que precisa às vésperas da viagem. A pessoa deve programar sua compra de moeda com mínimo de três meses de antecedência. Se a pessoa vai levar seis mil euros pra europa, deve comprar mil euros a cada mês antes da viagem, portanto, seis meses antes já começar a se preparar.
Por fim, tenha também cartão de crédito (este mais por uma questão de segurança) e o recarregável. A gente sabe que o uso de cartão de crédito em viagem internacional pode ser prático mas custa caro, as taxas são bem altas. Então, a orientação do especialista Pedro Pragana é que a pessoa leve o cartão recarregável para uso . A pessoa adquire o produto na sua casa de câmbio de confiança e faz o abastecimento de acordo com sua necessidade. “Uma opção muito prática e que tem tido muita procura são os cartões globais, inclusive acabamos de lançar um. Nele, o usuário pode escolher a moeda, ver a cotação diariamente e fazer a própria compra, ou seja, ele ganha autonomia que fazer tudo e tendo alguma necessidade mais específica é só entrar em contato com o seu consultor financeiro!”, finaliza. Lembre-se de fazer cotação de moeda em pelo menos três casas de câmbio e compre na de sua confiança. Para mais informações: @recifecambio. Não se esqueça de se inscrever no canal do Youtube: é o Rota_1976.
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