Se você gosta de arte, com certeza já deve ter ouvido falar no Museu de Inhotim, em Minas Gerais. Considerado um dos maiores espaços de arte contemporânea a céu aberto do mundo, o espaço atrai turistas de todo lugar. Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias. O museu reúne obras de diversos artistas espalhadas em galerias e também ao ar livre. Para quem gosta de arquitetura, o passeio é ainda mais encantador. Ah, uma informação bem recente e importante: embora não seja área de risco, o Inhotim começou exigir comprovante de vacina amarela. Na dúvida, é bom levar! Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!
Como ir
Conheço muito mineiro que nunca foi por lá hein! Não perde tempo, principalmente se você for de Minas. Saindo de Beagâ você segue pela BR 381 em direção à cidade de Brumadinho, que fica a cerca de 60 km da capital mineira e o trajeto é bem sinalizado. Uma hora e quinze minutos em média e você já está quase na porta do Museu. O estacionamento do museu é gratuito. Se não for de carro, uma opção pode ser o “busão”, que sai da rodoviária de Belo Horizonte. De terça à sexta-feira, eles saem às 8h15, voltando às 16h50. Aos sábados, domingos e feriados, eles retornam uma hora mais tarde, às 17h30. O nome da empresa que faz o trajeto é Saritur. O preço médio da passagem é R$ 33.
Existe ainda a opção de van do Inhotim, mas para esta você precisa ter uma reserva de pelo menos 4 pessoas durante os dias de semana. A reserva pode ser feita pelo inhotim@belvitur.com.br . Custa R$ 66 ida e volta e R$ 35 só a volta. Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias! Vamos lá…
Quanto custa?
O ingresso custa R$ 44 (inteira) para todos os dias. Mas atenção, você pode entrar no museu sem pagar nada: basta se programar para visitá-lo numa quarta-feira, desde que não seja feriado. A entrada neste dia da semana é gratuita pra todo mundo. Se estiver em família então, é uma baita economia na viagem. Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias, mais abaixo conto tudo!
Quer ganhar tempo? Vá de carrinho…
Todo mundo que vai a Inhotim sai de lá com a sensação de que o tempo foi pouco, aliás, nem é sensação: o tempo é pouco mesmo! Conhecer tudo em um dia só é quase impossível. Para ganhar tempo e ver as principais galerias de seu interesse uma opção é comprar a pulseirinha que dá acesso ao carrinho (no estilo Projac da TV Globo): você consegue ganhar tempo e gastar menos perna indo de uma intervenção artística a outra. Sim, elas ficam distante e é preciso andar muuuito!
Vamos aos preços: se quiser o carrinho com rota já estabelecida por eles, e você vai descendo no ponto mais próximo do espaço onde quer visitar…o valor é R$ 28. Se quiser alugar o carrinho por uma hora pra ficar com motorista à sua disposição, você paga R$ 200 e se quiser o carrinho o dia inteiro, você desembolsa a bagatela de R$ 500. O carrinho é para 5 pessoas ok?
O que levar
Como falei acima, é bem grande o lugar. São cerca de 140 hectares, galerias e exposições a perder de vista. Então, é fundamental que você vá com uma roupa leve, tênis confortável, munido de protetor solar, lanche (biscoito, barrinha de cereal) e água. No percurso existem bebedouros e você pode enchê-las novamente. Dia de chuva é complicado porque vai ter lama em muitos trechos da caminhada então a melhor opção é mesmo ir num dia ensolarado. Ah, claro que não pode esquecer sua câmera fotográfica pra registrar tanta coisa linda! Quem for fazer tudo a pé, vale a pena estar sempre de olho nas placas de sinalização com mapas para não gastar tempo se perdendo por lá. Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias…
O espaço dispõe de muita área verde, bancos gigantescos que ali viram obras de arte e todo mundo que registrar uma foto. Vale a pena sentar, deitar, descansar os pés…abaixo explico sobre estes bancos que fazem tanto sucesso entre os visitantes! E que tal um tour pelas cidades históricas de Minas? É só clicar AQUI e te levamos pra lá!
Resíduo florestal
É esse nome requintado que ironicamente define a matéria-prima predileta do designer Hugo França. Desde o final da década de 1980, ele transforma madeira descartada pela movelaria tradicional ou condenada naturalmente em bancos, cadeiras, mesas, aparadores, prateleiras e adornos, batizados de esculturas mobiliárias. Das mais de mil já produzidas até hoje, 98 estão no Inhotim, detentor da maior coleção de trabalhos do designer.
Caleidoscópio
Olafur Eliasson assina esta obra. O gigantesco caleidoscópio projeta uma imagem hexagonal por meio de seus espelhos. Ele permite observar tanto a paisagem quanto uma pessoa que pode se apoiar na outra extremidade, o efeito é bem bacana e rende ótimas fotos. Faça o teste! Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias, abaixo falo sobre a famosa piscina. Vai precisar reservar hotel pra sua viagem? É só clicar AQUI!
A Piscina
Desde o início de sua carreira, Jorge Macchi tem produzido aquarelas que retratam objetos banais reimaginados em situações surrealistas, refletindo diferentes estados psicológicos. Inhotim convidou o artista a criar uma de suas aquarelas pela primeira vez em forma tridimensional. Assim, Piscina (2009) é a realização escultórica de um desenho que o artista fez de uma caderneta de endereço com índice alfabético, aqui transformada numa obra que é também uma piscina em funcionamento. Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias, tem mais sobre elas a seguir!
Árvore Suspensa / Elevazione
Giuseppe Penone é um dos principais expoentes do grupo de artistas italianos que se destacou a partir do final dos anos 1960, reunidos sob o rótulo de arte povera. Desde o início de sua trajetória, Penone se mostrou interessado em realizar obras diretamente na natureza, associando intervenções escultóricas ao processo de crescimento de árvores. Segundo Penone, “ao invés de fazer obras a partir das obras de outros artistas, como eu via na academia, resolvi fazê-las a partir de coisas objetivas que eu conhecia: a paisagem, as pedras do rio, as árvores da floresta”.
“Elevação” pertence a uma etapa posterior de sua prática, na qual o artista tornara ainda mais complexo o diálogo com a natureza por meio do domínio de elaboradas técnicas de escultura, mas conservando a mesma dualidade entre o fenômeno artístico e o natural. A obra parte da modelagem e conseguinte fundição em bronze de uma castanheira centenária, à qual outras partes de árvores foram soldadas. A grande árvore de metal está presa ao chão por pés de aço e, plantadas ao seu lado, estão cinco outras árvores que, ao longo dos anos, irão crescer e se aproximar da escultura, como se a sustentassem e criassem um espaço arquitetônico para abrigá-la. Para a montagem em Inhotim, Penone optou por aumentar consideravelmente a distância da escultura do chão e por plantar cinco exemplares da espécie local de árvore Guaritá.
True Rouge
Desde meados dos anos 1970, Tunga cria obras de um imaginário exuberante em desenho, escultura, instalação, filme, vídeo e performance. Seu impulso multimídia está associado a uma compreensão da arte como campo multidisciplinar, em que filosofia, ciências naturais e literatura andam ao lado das artes visuais; trata-se de compreender as ações físicas de uma obra como parte do pensamento sobre ela, evitando-se a dissociação entre teoria e prática de um mesmo fenômeno. Pensa que acabou? Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias a seguir:
Beam drop Inhotim
O título que poderia ser traduzido livremente por “queda de viga” é a recriação de uma obra realizada originalmente em 1984 no Art Park, um parque de esculturas no Estado de Nova York, e destruída três anos depois. A obra foi refeita pela primeira vez em Inhotim em 2008, depois de ter subsistido apenas como documentação por mais de 20 anos. Numa ação que poderia ser descrita como performática, durante 12 horas um guindaste de 45 metros de altura lançou em uma poça de cimento fresco as 71 vigas que compõem a obra.
Narcissus garden / Yayoi Kusama Nagano
Narcissus garden Inhotim é uma nova versão da escultura-chave de Yayoi Kusama originalmente apresentada em 1966 para uma participação extra-oficial da artista na 33ª Bienal de Veneza. Naquela ocasião, Kusama instalou, clandestinamente, sobre um gramado em meio aos pavilhões, 1.500 bolas espelhadas que eram vendidas aos passantes por US$ 2 cada. A placa alojada entre as esferas – “Seu narcisismo à venda” – revelava de forma irônica sua mensagem crítica ao sistema da arte e seus sistemas de repetição e mercantilização. A intervenção levou à retirada de Kusama da Bienal, onde ela só retornou representando o Japão oficialmente em 1993. Na versão de Inhotim, 500 esferas de aço inoxidável flutuam sobre o espelho d’água do Centro Educativo Burle Marx. Criam formas que se diluem e condensam de acordo com o vento e outros fatores externos. Refletem a paisagem de céu, água e vegetação, além do próprio espectador, criando, nas palavras da artista, “um tapete cinético”.
Infra
Se você não levar lanche, não se preocupe pois lá existem diversas opções de alimentação. São restaurantes, cafés, quiosques, etc. Recarregadas as energias, retome o passeio. Afinal, são 23 galerias permanentes, 7 jardins temáticos e por aí vai. Se você pretende ir mais de um dia para Inhotim, uma boa opção é dormir na cidade de Brumadinho, onde está localizado o Museu. A cidade dispõe de várias opções de hotéis e pousadas. Saiba tudo sobre Inhotim (MG): como ir, onde ficar e conheça ainda algumas das galerias…agora você está expert nesse destino hein? Vai precisar alugar carro pra sua viagem? É fácil, dá um clique AQUI e faça sua reserva!
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