Curitiba: o que não deixar de visitar num final de semana!

Já adianto que Curitiba tem coisa demais pra gente fazer, se tiver tempo reserve ao menos 5 dias pra fazer tudo com mais tranquilidade. Mas se o time estiver apertado e só puder visitar a cidade num final de semana, se liga no nosso roteiro e pé na tábua! Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!

Jardim Botânico

Pisou em Curitiba, vá direto pro Jardim Botânico. Pra mim este é o principal cartão postal da capital paranaense. O lugar é lindo e abre cedinho, às 6h, ótimo pra quem quer otimizar o final de semana. Fica no bairro de mesmo nome e oficialmente se chama Jardim Botânico Francisca Richbieter, numa homenagem à uma das pioneiras do trabalho de planejamento urbano.

Palácio

Lá, a gente encontra inúmeros exemplares vegetais do Brasil e de outros países, espalhados por alamedas, estufas de ferro e vidro. A principal estufa foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres do século XIX. Ela é climatizada e mantém espécies da Floresta Atlântica. De lá, se tem uma vista belíssima do jardim que tem estilo francês. Reserve AQUI seu hotel!

Galeria

A área total do Jardim Botânico é de 278 mil metros quadrados. É um lugar pra ir com toda família, o espaço conta com pista de caminhada, jardins, bosques, borboletário, etc. Junto do Palácio a gente tem a Galeria das 4 Estações, com um café e diversas espécies de plantas num enorme canteiro com suas cores e texturas específicas de cada época do ano. A estrutura é toda de ferro e você consegue ver tudo à sua volta.

Infra

Na entrada do Jardim Botânico funciona um restaurante onde já dá pra fazer um lanche no final do passeio e bem em frente a ele tem uma lojinha que funciona numa réplica de parada de ônibus típica da cidade, cheia de souvenirs que a turistada adora. O local conta com estacionamento no estilo Zona Azul (pago) e próximo ao parque funcionam alguns estacionamentos com valor entre R$ 10 e R$ 20, se não quiser gastar, dá também pra encontrar vaga em ruas próximas. O Jardim Botânico funciona todos os dias das 6h às 19h30, gratuito.

Parque Tingui

O nome é uma homenagem aos povos indígenas originais das terras de Curitiba. Com muita área verde, este atrativo conta com lagos e frequentadores assíduos bem especiais como as capivaras que costumam dar sempre o ar da graça. Tem pista de caminhada e muita área verde pra curtir principalmente em família com crianças.

Memorial Ucraniano

No mesmo local, está o Memorial Ucraniano, com casas no estilo bizantino que homenageiam esses imigrantes que chegaram à cidade no final do século XIX. A vilinha é um charme só, parece cenário de filme. Junto à capela está uma casinha que funciona como lanchonete e onde também é possível comprar produtos típicos daquele país como por exemplo as pêssankas, que são ovos pintados à mão cheios de simbolismos, como paz e prosperidade. O parque é aberto e com acesso livre qualquer horário.

Museu do Olho

Pra ganhar tempo, de lá já fomos almoçar no Família Madalosso, que fica numa região próxima e na sequência, partimos pro maravilhoso Museu Oscar Niemeyer, que outro atrativo imperdível! Conhecido como museu do olho, é um dos maiores da América Latina, tem acervo nacional e internacional com mais de 14 mil obras.

Arquitetura

O prédio principal foi projetado em 1967 pelo mestre da arquitetura Oscar Niemeyer. O conjunto se completou em 2002, quando foi construído o anexo cuja forma deu origem ao apelido de Museu do Olho. Mas a inspiração na verdade veio da araucária, que é o Pinheiro do Paraná.

Exposições

O local conta com diversas obras expostas ao ar livre. No térreo do prédio principal, existem uns cones lindos assinados pelo artista cearense Eduardo Frota. Eles são de madeira industrial reflorestada fazem parte da exposição permanente. Depois de circular pelo prédio, não deixe de visitar seu interior. Tem várias exposições incríveis e uma delas chama atenção: Extravagâncias, da portuguesa Joana Vasconcelos.

Curiosidade

Uma curiosidade é que a gente não faz ideia quando está do lado de fora do museu de como acessamos ao olho. É pelo subsolo, passamos por baixo do lago e chegamos a um túnel que nos leva à torre. Lá também funciona espaço para exposições e é onde está a instalação da peça mais impressionante da referida artista portuguesa. Normalmente, na parte “do Olho” são realizadas exposições mais luminosas e tecnológicas que utilizam utilizam raios de projeção. Isso porque o Olho é todo revestido de preto.

Quando sair do museu, curta se tiver com tempo o gramado e o pôr do sol em volta dele. O Museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, e a entrada custa R$ 30 (inteira). O acesso é até às 17h30. Para área externa, loja, gramado e espaços de exposições ao ar livre o acesso é gratuito.

Tanguá

Como nosso tempo é curto, zarpamos para o Parque Tanguá, onde dizem que há o pôr do sol mais bonito de Curitiba. Será? Fomos conferir e é realmente lindo! Faz parte do projeto de preservação do Rio Bariguí. Tem duas pedreiras unidas por um túnel de 45 metros de extensão, que antes podia ser visitado com acompanhamento de instrutor mas está fechado por tempo indeterminado.

Visual

As duas torres do parque são ligadas por plataformas de ferro por onde é possível caminhar observando a altura em que se está. Dá um friozinho na barriga mas o visual compensa. É incrível pra fazer fotos e contemplar a natureza. Tem ciclovia, mirante, jardim e um espelho d´água lindo, além de fonte e uma pequena cascata. Abre todos os dias das 6h às 20h, gratuito.

À noite, que tal bater perna no centrinho histórico? Lá a vida boêmia é bem animada, são muitas as opções de bares e restaurantes. Um dos mais famosos e que já virou uma instituição boêmia da cidade é o Bar do Alemão, que serve comida típica e tem um ambiente germânico e descontraído.

Feira do Largo da Ordem

Domingou e bora levantar cedo que a programação vai ser intensa! Do hotel Blumenau, que fica super bem localizado, a gente seguiu para a Feirinha do Largo da Ordem, que fica no centro histórico. Ela começa cedo, antes das 8h já tem comerciante levantando barraca. E toma conta de várias ruas do centro. São cerca de 800 barracas que vendem de tudo: artesanato, cafés, plantas, comidinhas, gibis e vinis antigos, etc.

Memorial de Curitiba

No vai e vem da feira, você vai passar por um prédio lindo de vidro, moderno e que logo chama atenção: é o Memorial de Curitiba. É um centro cultural, voltado para apresentações artísticas, e também exposições. Na parte superior, há um salão lindo com obras que valem a pena conhecer.

Arte

O espaço abriga obras importantes como os altares da Matriz de Curitiba, talhados em madeira do século 18, nos quais o Papa João Paulo II celebrou missa quando esteve na cidade. Um painel lindo no salão principal do prédio homenageia o descobrimento do Brasil. O Piso da Praça é revestido em paralelepípedos reciclados das ruas Vicente Machado e Saldanha Marinho. O local respira arte, história e conhecimento. Funciona das 9h às 12h e das 13h às 18h (terça à sexta) e das 9h às 15h (sábado, domingo e feriado), acesso gratuito.

Monumento

De lá, siga a bater perna na feira e dê uma pausa na praça Garibaldi, onde está uma famosa escultura batizada de Cavalo Babão. Reza a lenda que um fazendeiro à época não queria que sua égua mais bonita desse à luz um cavalo num fatídico dia de eclipse, isso porque o cavalo que nascesse em dia de eclipse seria babão pro resto da vida. Daí a história desta obra que tem uma fonte de água saindo da boca do cavalo.

Arte Sacra

Dê um pulinho também no Museu de Arte Sacra, se você gosta de peças religiosas vai curtir muito o espaço, que foi restaurando e está bem bonito. São cerca de 800 peças em exposição. Alguns espaços são interativos e o local conta com objetos de culto, paramentos litúrgicos, obras raras, mobiliário, fotografias, pinturas, imagens e muito mais. Funciona de terça a domingo, sendo de terça à sexta (9h às 12h e das 13h às 18h), sábado e domingo (9h às 14h), com entrada gratuita.

De lá, fomos almoçar no tradicional Quintal do Monge, que serve porções bem generosas. Tem mesas na área externa e interna e ambiente bem agradável. Recarregada a energia, fomos para os outros atrativos na área centra, anota aí: Paço da Liberdade, Rua das Flores e Rua 24 Horas.

Paço da Liberdade

O prédio de tão lindo é tombado pelo Patrimônio Histórico. Este imóvel abrigou o primeiro elevador da cidade. Hoje, funciona como Sesc e o espaço é voltado para a Cultura, sempre com exposições. À frente e atrás dele, escultura, fontes e um piso lindo pra fotografar. Funciona de terça à sextas, das 10h às 21h; sábado, das 10h às 17h45 e domingo, das 11h às 17h. Fecha às segundas-feiras. Acesso gratuito.

Ópera de Arame

Fomos então a outro atrativo que é a cara de Curitiba: a Ópera de Arame. O lugar é uma verdadeira experiência. Tem arquitetura, beleza, música e natureza, tudo conectado. Logo na entrada, no lago junto ao paredão de rocha você vai ver um palco flutuante. É o projeto Vale da Música, com uma banda tocando instrumental ao vivo, das 10h às 17h50 (exceto sábado e segunda).

Natureza

Todo em estrutura tubular e teto transparente, a Ópera de Arame, encanta seja durante o dia ou à noite. Inaugurado em 1992, o teatro está completamente inserido à natureza, tendo a sua volta lagos, vegetação típica, cascata e paredões de pedra. Compõe o Parque das Pedreiras. Nos últimos anos, ganhou ainda mais espaços contemplativos com plataformas que levam os visitantes a caminhar entre as margens do lago e a vegetação.

Restaurante

No térreo, a Ópera abriga um restaurante, ótimo para final de tarde, pois você consegue visitar o local durante o dia e também à noite. E muda muito! Funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 15 (inteira)

Bosque do Papa

Como a gente ainda queria visitar mais dois atrativos, não ficamos até o anoitecer. Fomos ao Bosque do Papa, que é um museu ao ar livre, com sete casas de troncos encaixados, sem uso de prego. Foi inaugurado em 1980, após a visita do Papa João Paulo II à Curitiba.  Fica em meio à reserva cheia de araucárias.

Homenagem

As casas compõem o memorial da imigração polonesa, com objetos do cotidiano, instrumentos de trabalho e a imagem da padroeira, a Virgem Negra de Czestochowa. Tem ainda ciclovia, trilha ecológica, loja de artesanato com produtos (inclusive lanches) típicos da região que homenageia. Ou seja, tudo está pensado e integrado. Funciona todos os dias, das 8h às 17h30 com acesso gratuito.

Torre Panorâmica

E ainda fomos pra Torre Panorâmica, de onde a gente tem uma vista 360 graus da cidade. Ela foi inaugurada em 1991 e é suporte de telefonia celular. Tem um mirante de 109,5 metros de altura (equivalente a um prédio de 40 andares). Dá pra ver até o contorno da Serra do Mar. Um mapa instalado no piso indica os acessos à cidade.

Mirante

E placas em volta do mirante mostram mapas com os atrativos turísticos de cada ângulo da torre. Ah, tem ainda um painel lindo de Poty Lazzarotto, grande artista local. No térreo da torre, junto ao elevador, há um mini museu contando a história do lugar. A visitação acontece há mais de 20 anos. Se você for visitar em feriados ou final de semana fique atento que costuma ter fila já que o elevador suporta apenas 5 pessoas por vez. Funciona todos os dias, das 10h às 18h, com última entrada por volta das 17h/17h30. A entrada custa R$ 10 (inteira).

Para encerrar…

Antes de ir embora, visitamos a maravilhosa Tortas do Mundo, uma confeitaria que é literalmente uma viagem. Eles têm mais de 70 receitas de tortas de vários países ao redor do mundo e fazem todas de forma super original. Depois jantamos no excepcional NuuNikkei, um restaurante que é uma verdadeira experiência gastronômica, com a fusão da cozinha japonesa e peruana, num ambiente super requintado.

E a gente tem um programa incrível com roteiro sobre este destino, aproveita e já se inscreve!

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