Ela está comemorando uma década de carreira discográfica e nesse tempo já emplacou nada menos que 19 canções em novelas da TV Globo e de outras emissoras. Daí você tira o quanto sua música é querida por todo Brasil. Canções que falam das relações das pessoas, do dia a dia, de coisas simples e que nos fazem viajar pelo universo de suas letras e melodia. Batemos um papo com a cantora Roberta Campos numa padaria perto de sua casa, aqui em São Paulo e neste post vamos falar sobre viagens e música, é claro! Lembro que essa conversa foi antes da pandemia do Coronavírus ok? Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!
Turnê Internacional
Na sua primeira turnê internacional, ela passou pela África (Cabo Verde), onde participou de um Festival de Jazz representando o Brasil, e também por Portugal onde fez shows em Lisboa, Porto e Coimbra. “Foi na verdade um encontro com a minha música. As pessoas lá já me conheciam por causa das novelas, elas consomem muita cultura brasileira então já sabiam das canções, já conheciam meu nome e meu rosto, foi muito bacana esse reconhecimento”, lembra.
Todo Caminho é Sorte
Roberta Campos rodou o país com o show do seu primeiro DVD intitulado Todo Caminho é Sorte, gravado em São Paulo, com direção vocal e artística de Digué Lima. Em 2016, ela foi indicada ao Grammy Latino, na categoria “Melhor Álbum de MPB” com o disco “Todo Caminho é Sorte”. Entre os grandes sucessos, destaca-se “Abrigo” (trilha sonora da novela “O Outro Lado do Paraíso”); “Minha felicidade” (tema de abertura da novela “Sol Nascente”), e “De Janeiro a Janeiro”(canção gravada em parceria com Nando Reis que alcançou a marca de mais de 40 milhões de visualizações na internet e os primeiros lugares nas rádios de todo o Brasil). Esse último show tem duas versões: com a banda completa ou voz e violão.
Onde Compor
Perguntei se ela gostava de compor durante suas viagens e ela respondeu que sim. Muitas vezes acontece de compor num quarto de hotel. “Lembro que uma vez estava em Brasília, no hotel, e a inspiração veio quando olhei uma janela enorme de madeira com palmeiras e céu azul ao fundo. Não havia vento então a paisagem estava bem parada e realmente vi ali um porta retrato. Então, foi o nome que dei a esta canção”, conta. Ela lembra que também acontece de estar no avião e começar cantarolar uma frase e isso ir virando letra de música. “Gosto muito de compor quando estou mais quieta, ali no meu canto, num quarto de hotel, acho que esses momentos onde estou sozinha mesmo são os que mais fazem fluir minha inspiração”.
Natureza, sempre!
Sobre as paisagens que a inspiram claro que não podia faltar natureza né? “Praia, rio, cachoeira, a natureza me inspira muito, sou muito ligada a ela, acho que vem daí minha inspiração maior”. Nascida em Caetanópolis, ela já tinha desde pequena o desejo de ser cantora. O primeiro trabalho foi gravado com um esforço danado de quem sonhava estar no palco. Ela lembra que procurou saber quais os instrumentos precisava para gravar suas canções em casa, com muito sacrifício comprou os equipamentos mais básicos e gravou seu primeiro disco. Depois, por insistência de uma amiga, levou o trabalho até uma rádio. Daí, a música tocou, tocou e ela foi conquistando o país.
Destinos
E pra onde será que esta mineira de voz doce e mansa gosta de ir Brasil afora? “A vida é muito corrida quando a gente está fazendo show mas sempre que possível tento conhecer mais do lugar, entrar em contato com as pessoas. Na minha turnê internacional fiz muito isso. Aqui no Brasil, gosto muito de ir pra Fortaleza, Recife, Floripa também acho muito legal. O Brasil é muito diverso, adoro o interior de Minas Gerais, Ouro Preto”.
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*foto divulgação da chamada de capa (meramente ilustrativa)
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