Teatro Porto recebe a Barca dos Corações Partidos com o premiado musical Jacksons do Pandeiro 

Abrindo a programação teatral do Teatro Porto em 2023, o premiado musical Jacksons do Pandeiro, com a Barca dos Corações Partidos e artistas convidados, tem direção de Duda Maia, texto de Braulio Tavares e Eduardo Rios e direção musical de Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. A temporada acontece de 3 de fevereiro a 26 de março, com sessões às sextas e sábados, às 20h e aos domingos, às 17h. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla. Acompanhe  gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!

Todas as fotos desta reportagem: Renato Mangolin

Os integrantes da Barca (Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios e Ricca Barros) dividem a cena com artistas convidados: Jef Lyrio, Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. A montagem venceu o prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro) e foi indicado como melhor espetáculo virtual pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes).

O grupo escolheu homenagear o cantor, compositor e multi-instrumentista paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), que recebeu a alcunha de ‘Rei do Ritmo’ por suas mais de 400 canções recheadas de gêneros brasileiríssimos, como samba, forró, coco, baião e frevo. O espetáculo não é uma biografia, mas aborda episódios e músicas de Jackson que se relacionam com a vida dos atores em cena.

“Optamos por distribuir a ação em brincantes que contam pedaços de suas histórias pessoais, as quais em muitos pontos coincidem com a história de Jackson. Falando de Jackson, falamos desses nordestinos anônimos. Falando deles, falamos do cantor e compositor que levou a vida deles para as rádios e as TVs, em forma de cocos e baiões”, analisa o autor paraibano Braulio Tavares, que assim como seu colega de trabalho pernambucano Eduardo Rios, tem profunda relação com a cultura nordestina e sua poesia popular.

Ainda sobre a dramaturgia, Tavares explica: “Às vezes, o texto do espetáculo aparece em forma de música, às vezes como uma poesia ou um poema musicado. Cada vez que ele aparece, ele propõe uma nova brincadeira rítmica – mesmo não tendo uma métrica de poesia – por meio de um jogo de palavras ou outro mecanismo. A nossa ideia é fazer isso para dialogar com as músicas do Jackson, que tinham poesia, brincadeira e alegria”.

O universo rítmico do homenageado norteou toda a concepção do musical. A diretora Duda Maia aprofundou sua pesquisa sobre a ideia de ‘corpo-rítmico’ dos atores, ao abordar um compositor cuja obra é marcada pelo suingue, ginga e síncope, aquele tempo musical presente no samba e em outros gêneros, quando o ritmo sai do tempo esperado. Já a construção da trilha sonora da montagem partiu de uma minuciosa investigação sobre o vasto repertório de Jackson do Pandeiro. O musical reúne sucessos como ‘Sebastiana’, ‘O Canto da Ema’, ‘Chiclete com Banana’, ‘Cantiga do Sapo’ e outras composições menos conhecidas, que revelam mais da alma brasileira e sincopada do artista.

Além dessas canções, o musical traz músicas novas, que transformam a obra do homenageado, ao dar novos arranjos, acrescentar letras e introduzir canções criadas no processo. “É um ‘pedir licença’ à obra dele, mas sem deixar de homenageá-lo com todo respeito, carinho e admiração”, conta Eduardo Rios.

Assim como nas montagens anteriores da Barca, em Jacksons do Pandeiro todos os instrumentos são tocados pelos atores em cena. “Trazemos a forma sincopada do canto para o jogo de cena o tempo todo. Em nosso título, Jacksons aparece no plural porque são várias histórias que se cruzam e se confundem com a de Jackson”, conta Duda Maia.

A diretora revela ainda que dividiu o palco em dois espaços cenográficos, nos quais os atores brincam com seus diferentes níveis e alturas. Como Jackson era fã de filmes de faroeste, ela concebeu a encenação de algumas canções como pequenos curtas-metragens ou clipes animados, apresentados em um local que remete a uma tela de cinema.

Ficha Técnica:

Direção: Duda Maia. Texto: Braulio Tavares e Eduardo Rios. Direção musical e arranjos: Alfredo Del-Penho e Beto Lemos. Idealização e direção de produção: Andréa Alves. Com a Cia. Barca dos Corações Partidos: Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Eduardo Rios e Ricca Barros e os artistas convidados Jef Lyrio, Everton Coroné, Lucas dos Prazeres e Luiza Loroza. Assistência de direção: Carol Futuro. Figurinos: Kika Lopes e Rocio Moure. Cenário: André Cortez. Iluminação: Renato Machado. Design de som: Gabriel D’Angelo. Visagismo: Uirandê Holanda. Assistente de figurino: Masta Ariane. Assistente de cenografia e produção de arte: Tuca Mariana. Cenotécnico: André Salles. Costureiras: Carmelita, Deyside Rios e Fátima Félix. Coordenação de produção: Rafael Lydio. Produção local e executiva: Flávia Primo. Produtor assistente: Matheus Castro. Assessoria de Imprensa: Pombo Correio.       

Serviço:

JACKSONS DO PANDEIRO com a Barca dos Corações Partidos

De 3 de fevereiro a 26 de março – Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.

*Não haverá sessões nos dias 17, 18 e 19/02

Ingressos:  Plateia R$100,00 / Meia-entrada R$50,00

Balcão e Frisas R$70,00 / Meia-entrada R$ 35,00

Classificação: 10 anos.

Duração: 120 minutos.

TEATRO PORTO 

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3366.8700

Bilheteria: 

Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.

Clientes Porto Seguro Bank mais acompanhante têm 50% de desconto.

Clientes Porto mais acompanhante têm 30% de desconto.

VendasVendashttps://bileto.sympla.com.br/event/79972

Capacidade: 484 lugares.

Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.


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