Vou confessar que havia ido a Manaus há mais de duas décadas e não imaginava que a cidade (e a região) tinha crescido tanto para o Turismo. Gente, tem muuuuita coisa pra fazer por lá! Neste post, a gente preparou um viagem imperdível para quem quer curtir Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro super completo! Acompanhe gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!
Manaus
O Aeroporto de Manaus fica a 14 Km da cidade, você vai levar em média meia hora até o centro, ali por perto do Teatro Amazonas, onde justamente fiquei hospedado. Temos uma matéria completa sobre o Local Hostel tanto em Manaus quanto em Presidente Figueiredo e super indicamos! Você tem a opção de ir pro hostel de transfer, táxi ou ônibus. O transfer você precisa entrar em contato com a agência pra fechar o valor. Fiz toda a trip com a Iguana Tour, e já adianto que foi tudo incrível! De táxi até o centro você vai pagar algo em torno de 60 reais e de busão linha comum ou executivo (este com ar condicionado) menos de 10 reais. Eu fui de transfer pela comodidade, conforto e por ter chegado no aeroporto perto de meia-noite.
Selva
Amanheceu e o nosso destino já estava programado pra nada menos que ir para a Selva Amazônica! Eu nunca tinha ido tão pra dentro daquele mundão de água e verde. Detalhe: uma noite estava reservada para ser lá entre as árvores da floresta, dormindo em rede e com apenas uma tenda de palha para proteger da chuva. Calma aí, que vou contar tudinho blz? Do Local Hostel, seguimos de van com o grupo”corajoso”, no caminho pausa para salvar um bicho preguiça que estava atravessando a via asfaltada. Sim, aqui a gente precisa estar atento e respeitá-los, pois eles são os verdadeiros donos do pedaço.
Como chegar
A van nos deixa num terminal de onde pegamos uma lancha rápida (não balança muito, nem precisei tomar remédio pra enjoo, foi bem tranquilo). O percurso dura em média 20 minutinhos e você já vai vendo a paisagem sentindo a natureza dando as boas vindas. Chegamos então ao município de Carreiro da Várzea. Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro SUPER completo! Vamos lá que tem muuuita coisa…
Espetáculo
No percurso já podemos observar o famoso e esperado Encontro das Águas, pra mim o maior espetáculo da natureza deste lugar. O encontro dos rios Negro (vindo da Colômbia e Venezuela) e Solimões ( vindo do Peru). E sabe o motivo deles não se misturarem? Três fatores: temperatura, densidade e velocidade (o Solimões tem velocidade de 6 km/h e o Negro 2 km/h).
Lá, embarcamos numa kombi (com teto todo pintado de natureza) por 1h20 em estrada de asfalto e também de terra. Sim, na maior alegria até porque a vibe é de aventura! Na sequência, pegamos uma outra lancha rápida que nos levará até a pousada. Este último trecho foram 50 minutos, mas com uma paisagem que faz o tempo correr num piscar de olhos. Alguns passeios pelo Nordeste já foram retomados e temos uma reportagem sobre isso, é só clicar AQUI! Ah, colocando nome do nosso site (ROTA1976) no código promocional você ganha 10% de desconto em qualquer um deles! Acessa no link acima!
Relax
Chegando na pousada, já vamos pro restaurante almoçar e a comida não podia ser diferente: peixe, pirão, mas tem também salada, massa, arroz, a comida é gostosa e bem servida. A pousada tem um deck que é uma delícia para ficar relaxando e, claro, todo mundo cai na água ainda que com aquele medinho do tipo “estou junto das piranhas e jacarés”. Sim, eles de fato estão por algum lugar ali. Segundo os guias, as piranhas só atacam se você estiver com algum sangramento, caso não esteja, tente relaxar como eu e dê um tchibum sem pensar nos bichos.
Pousada
Aliás, é neste mesmo deck onde ficamos bons momentos pescando piranhas e elas super aparecem para comer a isca. Várias são pescadas e depois viram comida para os hóspedes ou são devolvidas ao rio. Na pousada você tem a opção de ficar em quarto privativo, numa casinha suspensa bem estilo “SELVA” ou num dormitório compartilhado, com algo em torno de 12 a 15 pessoas. Todas as camas têm mosquiteiros.
No privado, o banheiro é próprio, já no compartilhado você tem banheiro na área externa para todos. Destaco que a pousada não aceita cartão de crédito ou débito para pagamento do que você consumir, apenas dinheiro ok? E os preços são bem justos (água e coca-cola 5 reais), na selva está mais em conta que nas baladas de São Paulo, por exemplo.
Passada a comilança do almoço, fomos pescar piranha e visualizar botos-rosas nadando. Estes, vimos vários mesmo do terraço da pousada, mas eles dificilmente dão piruetas como golfinhos, seus pulos são bem discretos, por isso vale até levar um binóculo pra observar melhor quando localizar alguns deles. No caminho, também passamos pelos igapós, que são as áreas de florestas alagadas. Para você ter uma ideia, o nível do rio chega a variar até 10 metros de profundidade. Por onde hoje o barco passou, daqui alguns meses só consegue passar a pé. No mais, foi curtir banho na frente da pousada e ver o sol se pôr!
Flotagem
À noite, teve mais barco, na verdade quase uma canoa, pra gente fazer flotagem (observação de animais de hábitos noturnos). Chegamos numa área onde costumam ficar os filhotes de jacarés e o guia utilizando uma lanterna consegue encandear o bichinho, que logo é pego e apresentado aos visitantes. No barco, o guia explica sobre identificação do sexo do animal, espécie, idade, e o mais impressionante: a dupla visão que ele tem. Pois é, o jacaré tem uma espécie de lente ocular que ele usa apenas quando está dentro d´água para se proteger da acidez e da sujeira que ali exista. Fora da água ele enxerga sem esse “olho secreto”. Os visitantes podem pegar o filhote por alguns instantes, tudo sob a orientação do guia que explica sobre como segurar o animal. Mas cuidado, vez por outra acontecem “acidentes” porque a pessoa com medo solta a cabeça do bicho e o segura só pela calda, o que facilita uma “mordidinha” básica. Mas calma, alguns arranhões e um kit primeiros socorros já resolve.
Noite na Selva
Amanheceu e seguimos para dentro da Selva. Sim, era a tão esperada hora de dormir numa rede com mosquiteiro, em meio à mata, embaixo apenas de uma coberta de palha, sem paredes, sem banheiro, sem ducha pra banho, literalmente no meio da selva.
De barco, percorremos cerca de 10 Km, em torno de 40 minutos e chegamos ao local onde será nossa dormida, ou será que não vamos dormir? Vou contar tudo sobre esta experiência. Embaixo de uma coberta de palha, colocamos nossas redes com os respectivos mosquiteiros, ali próximo o grupo faz o fogo para preparar nosso jantar. Banheiro? Só em sonho! Ali, seja número 1 ou 2, você faz no matinho ok? E banho, de caneca na beira do rio, mas já adianto que ninguém do grupo tomou banho este dia, nem eu! Portanto, se já sabe que não vai tomar banho no rio nem leve roupa pra trocar, economize no volume e peso da mochila.
Antes de anoitecer teve mais pesca de piranha para passar o tempo e logo em seguida fomos aguardar o jantar. O menu do dia: frango assado e arroz. O guia leva toda comida, pratos e talheres, além de água. Se você quiser garantir sua coca-cola ou uma cervejinha, já peça um culler no restaurante do hotel e leve que é a melhor opção. Eu dei bobeira e tomei água. Passado jantar, a turma fica no bate papo, a iluminação é bem pouca, apenas do resto da fogueira e de algumas lanternas e ou celulares. Visualizamos aranha daqueles de dar medo numa árvore e depois fomos pra cama. Ou melhor, pra rede!
Aviso aos navegantes: se seu sono não for de “pedra” prepare-se para uma noite em claro. Assim foi comigo. Os macacos da espécie bugio, conhecido como o macaco que grita, são super escandalosos! Aliás, gritar é pouco, ele “acorda” o mundo! E o seu som ensurdecedor acontece por várias vezes ao longo da madrugada, parece mais um filme de terror! É inacreditável um som tão forte vindo de um macaco.
O que levar
Não esqueça repelente, protetor solar, óculos e claro, muita disposição. Evite usar roupas escuras pois elas atraem mais mosquitos. Junho e Julho é o período que tem mais deles por lá. Confesso que o repelente sustentou bem o conforto, os mosquitos tão temidos não foram tão insuportáveis assim. Difícil mesmo pra mim foi dormir com o grito dos macacos. Capinha de celular é bom levar também pois sempre tem água no fundo do barco e qualquer descuido ele cai na água, aconteceu pelo menos com duas pessoas do meu grupo.
Ainda está escuro quando deixamos a nossa “casa” pare ver o sol nascer. Mesmo com muito sono, é lindo observar aquela bola de fogo surgir subindo o rio e a mata. E apenas a gente e o silênico absoluto da natureza. Uma paisagem realmente inesquecível! Precisa comprar sua passagem aérea? É só clicar Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro SUPER completo!aqui!
Depois do pôr do sol, fomos visitar uma comunidade de nativos para conhecer mais de seus costumes, saber sobre sua alimentação, etc. A criançada por lá leva duas horas de barco pra ir e mais duas para voltar da escola, é ou não é muita vontade de aprender? Uma grande lição hein! Também conhecemos as frutas cultivadas e provamos algumas delas. Retornamos à pousada para curtir mais um pouco de banho de rio e almoçar.
Também faz parte deste passeio uma trilha com duração de 1h30 mais ou menos em que aprendemos sobre as árvores, seus fins medicinais, e muitas curiosidades da selva. Por exemplo, uma árvore com tronco bem largo que era usada para comunicação entre índios devido ao eco que reproduziam ao serem tocadas com um pedaço de pau. O eco chegava a ser escutado até 1 km de distância. Ou um árvore que “anda”, sim um tronco vai nascendo e outro (mais antigo) morrendo e assim ela vai se deslocando, chegando a andar um metro em 5 ou 6 anos. Tem ainda um formigueiro que serve de repelente natural. Quem quiser, passa as mãos para que as formigas se espalhem e em seguida esfrega as mãos nos braços, não levamos picadas, mas dá sim uma certa “agonia”.
No começo da tarde, retornamos para Manaus deixando pra trás uma natureza selvagem e levando com a gente uma experiência única e que será pra sempre! E pensa que acabou? Tem mais! Eu avisei que ia entregar o ouro de mão beijada: Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro super completo!
Voltando pra Manaus, deixamos as mochilas no Local Hostel e no dia seguinte fizemos o day tour com uma programação super bacana: visitar um parque, conhecer de perto uma tribo indígena e mergulhar com boto-rosa, demais né não?! Vamos lá que vou contar tudo! E Belém já pensou ir também? A gente tem um post completo sobre essa trip, acessa clicando aqui!
A van nos deixa no porto da cidade e de lá seguimos num barco com cerca de 50 pessoas, e um guia explicando tudo que está à nossa volta. Visualizamos novamente o encontro das águas e continuamos rumo ao parque ecológico Januari, que está a cerca de 1h de barco da capital. São 9 mil hectares de terra fime, varzea e igapó (floresta alagada).
Lá é possível ver a flor da vitória-régia, simbolo da Amazônia. Elas chegam a ter até 1,8 m de diametro. O parque conta com plataformas de madeira que levam os visitantes a alguns pontos, além da área da vitória-régia, também chegamos a algumas árvores enooormes e no caminho encontramos diversos macacos que percorrem livremente o local, cuidado pra não segurar comida como biscoitos ou frutas, por exemplo, que eles pegam tudo.
Ali mesmo temos opção de comprar alguma lembrança para nossos familiares, são souvenirs, peças de arte, tudo feito por lá. São muitas as opções de bijuterias, em boxes instalados bem perto de onde almoçamos. O rango já está incluso no passeio e o buffet é livre, você paga somente pelo que beber. A comida é ótima e vá com muita fome, que tem muita opção!
O barco tem duas duchas na parte de trás, uma delícia já que Manaus é muuuito quente! E também tem serviço de bordo com refri, picolé, água e cerveja. De lá, partimos para a tribo indígena, onde fomos recebidos com música e dança numa apresentação cheia de ritmos e cores. Homens, mulheres e crianças estão por lá para fazer fotografias, dançar e claro vender seu produtos de artesanato e ganhar um dinheirinho pra quem quiser foto com cocar ou pintar o rosto. Tem até um combo: só pintura é 2,00 e pintura + cocar é 5 reais. Espertos hein? Você pode também comer algumas coisas exóticas, no dia que fui um dos pratos era formiga assada. Comi: tem gosto de bacon defumado e depois me fez lembrar besouro, embora nunca tenha experimentado o mesmo.
Mergulho com Boto
Saímos de lá para nossa ultima parada: o mergulho com boto rosa. Aos ambientalistas de plantão já informo que a atividade é controlada pelo Ibama e ICmbio, portanto, tudo legalizado e acredito eu sem danos ao meio ambiente. Inclusive o guia do barco informou que desde que o passeio começou a ser feito há 35 anos aumentou o número de botos rosas na região. Isso porque a fêmea que vai lá para reproduzir e ao ter contato com o ser humano tem maior relaxamento. Isso faz com que a espécie se reproduza melhor. O que eles informam é que aumentou em 70% o numero de botos por lá.
São três plataformas de mergulho. Na verdade a gente fica em pé mesmo com colete e não tocamos nem alimentamos o animal. Ele que fica passando por nossas pernas, mas só quem de fato interage com o bicho é o instrutor. Todos são identificados pelo Ibama, que sabe quem é pai, filho ou irmão de quem ali no meio. O boto rosa pode chegar a 2,5 metros, e pesar ate 160 kg. Seu tempo médio de vida é de 45 anos e ao contrario do golfinho ele não consegue obter oxigênio embaixo d´água, por isso precisa constantemente ir até a superfície. É uma especie exclusiva da América do Sul, mais um motivo pra gente super cuidar!
O grupo fica na água por 15 minutinhos, em forma de círculo para que o animal tenha mais espaço. Um dica pra quem quer fazer fotos com ele ao fundo é fazer vídeo e depois dar os “prints” na tela, já que você terá poucas oportunidades de vê-lo fora da água dando pulo pra comer o peixe.
Na cidade de Manaus, não deixe de visitar o famoso Teatro Amazonas, o tour com guia acontece de terça-feira a sábado, das 9h às 14h, a cada 45 minutos em em português, inglês ou espanhol. Foi inaugurado em 1896, sendo o primeiro teatro do país. Levou 12 anos para ser construído sob forte influência européia, principalmente dos franceses que vieram aqui explorar nossa borracha. O tour custa R$ 20 inteira e R$10 meia (ref.mar 2019)
O Mercado Público também vale a visita, fica relativamente perto do hostel (bem em frente ao ponto onde embarcamos de barco para o day tour – mergulho com golfinhos) e mesmo que vá de uber vai dar baratinho. Por lá, uma infinidade de peixes, iguarias, temperos, artesanatos. Ah, e muitas frutas da região, prove o que puder! O mercado é bem bonito, com estrutura em ferro.
Museu
O Museu da Cidade é outro local bacana de ir, fica no centro histórico. O local que foi reinaugurado (há 5 meses) antes se chamada Museu do Paço. A edificação é linda e já foi governo provincial e prefeitura da cidade. A construção é de 1974. Por lá você confere exposições que retratam a evolução da cidade, a biodiversidade da riqueza natural da Amazônia e até o processo de formação de chuvas, por meio de intervenção da floresta. E tudo bem hi-tech!
O espaço é super hi-tech, muito bacana conhecer!Por fim, na cidade de Manaus, vamos ao MUSA – Museu da Amazônia. Reserve uma manhã só pra ele. Fica distante do centro (cerca de 45 min a 1h de carro) e lá você tem uma caminhada com guia pela mata para conhecer sobre bichos, árvores, etc. A visita guiada acontece em dois horários (10h e 15h). Tem vários espaços também de exposições. E o melhor de tudo está a exatos 242 degraus que dá acesso a um mirante com vista panorâmica lá de cima da torre. Funciona todos os dias (exceto na quarta-feira), das 8h30 às 17h. O portão de entrada fecha às 16h. Os ingressos custam 30 reais e a visita com trilha guiada você paga 50 reais (precisa agendar no telefone 92 99280-4205).
As árvores ao redor da torre chegam a 40 metros de altura, mas crescem em solo pobre de nutrientes (já pensou?). Seu segredo está na camada densa de folhedo sobre o chão, que funciona como uma espécie de adubo, absorvido pelas raízes das plantas.
Presidente Figueiredo
Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro SUPER completo! É ou não é? Finalmente chegamos à Terra das Cachoeiras. Fica a cerca de 1h30 de Manaus. São mais de 102 delas catalogadas. O local é muito rico em termos de beleza natural e realmente merece mais atenção dos viajantes. Não despreze, pois ela vai te surpreender, como aconteceu comigo.
Fiquei no Local Hostel Figueiredo, super novinho, com apenas 5 meses de inaugurado. O corredor de quartos parece mais uma vila de interior, como se cada quarto fosse uma casinha com porta e janela. Lá, tem-se a opção de quartos privados ou compartilhados. Tem área de convivência, sinuca, sala de televisão e um café (pago a parte, 12 reais pra hóspede e 15 para não hóspede / ref. mar 2019) bem regional (bolo de milho, tapioca, pupunha, suco de cupuaçu, etc). Ah, fazendo a reserva pelo site do hostel e inserindo o CÓDIGO ROTA1976 você ganha 10% de desconto até o final deste ano.
O primeiro passeio foi até a cachoeira da Neblina, para chegar lá é preciso um “pouco” de disposição. Depois de 50 minutos de carro, é preciso encarar uma trilha de 6 km pra ir e outros 6 km pra voltar. A noticia boa é que a trilha é por dentro da mata fechada, então você praticamente anda na sombra e em terreno plano, somente no finalzinho (próximo à cachoeira) tem uma descida bem íngreme. Fica dentro de uma propriedade privada, o custo é 10 reais por pessoa. Esta cachoeira tem uma pegada mais “selvagem”, tipo estão descobrindo agora o lugar!
De lá, nosso destino foi a cachoeira da Pedra Furada, outro local imperdível da cidade. Para chegar nela, um esforço bem pequeno, apenas 200 metros de trilha. E você encontra um lago com a queda de água por dentro de “furos” na formação rochosa. De tão perfeito, parece que foi esculpido pelo homem. O lago não é muito profundo e o banho é uma delícia.
Caverna Refúgio do Maroaga: que lugar incrível!No dia seguinte, era a Caverna Refugio do Maroaga que nos esperava. Com extensão de 420 metros, os visitantes podem entrar por apenas 20 metros se estiver sem equipamentos. A partir daí, só mesmo com máscaras para se proteger de fungos, lanternas e capacete para sua própria segurança.
Por lá é possível encontrar roedores, mamíferos, aracnídeos, mais no período da noite. (quando não há visita, claro). O que vimos de monte foi morcego. A formação rochosa é de arenito, que é encontrado no fundo do mar. Portanto, este lugar já foi coberto pelas águas. Acreditem! O atrativo tem mais de 400 milhões de anos. Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro SUPER completo! É ou não é?
O nome da caverna é uma homenagem ao chefe da tribo Tuxuaua. Próximo ali está a gruta da Judéia, outro local visitado pelo grupo. No total, foram algo em torno de 3 horas de trilha, para percorrer 2,4 Km. E pelo caminho vamos tendo uma verdadeira aula sobre a natureza: borboleta azul que pousa somente embaixo da folha pra que ninguém a veja já que chama muita atenção pela sua cor; micro samambaias envolta de troncos de árvores que mais parecem um papel de parede de tão lindo; o impressionante reino fungi, você sabia que ele é o maior do mundo?
Hora de ir para Natal, calma…não vamos pegar nenhum vôo. Natal é o nome da cachoeira que tem 40 metros de extensão e 4 de altura. Tem esse nome porque a estrada chegou por lá no dia 25 de dezembro. Foi ou não foi um verdadeiro presente de Papai Noel?
Último dia em Presidente Figueiredo e nossa programação intensa contemplou a cachoeira Iracema, com 4 metros de altura e 45 de largura. Os donos da propriedade privada são do Ceará e quiseram homenagear a esta praia que é famosa no Brasil todo. Perto dali, tem ainda a Gruta Galo da Serra e Gruta da Onça, a trilha é feita por um caminho lindo que faz a gente nem se lembrar que temos trilha a percorrer. Tem ainda a cachoeira das Araras que fica próximo.
Lagoa Azul
Gente, eu já rodei muito viajando mas encontrar uma água dessa cor não é tarefa fácil. Impressionante esse lago, que fica numa propriedade privada, na comunidade de Nova Esperança. A lagoa tem variação de cor entre azul e esverdeado, a depender da época do ano. De dezembro a maio, é o período que ela está mais azul. É formada por uma nascente e tem essa cor devido à presença do caulí, um tipo de minério presente em sua formação. Almoçamos no local, o famoso peixe Tambaqui, típico da região.
E para fechar com chave de ouro nossos três dias em Presidente Figueiredo, nada menos que a cachoeira do Santuário: ela tem esse nome porque ali foi encontrada uma santa (que compõe o cenário da cachoeira) que se chama Clara, mesmo nome da dona da propriedade. É sem dúvida a mais linda ou uma das que visitamos. Tem diversas quedas, uma espécie de canyon e ainda um trampolim pra você se jogar. Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro SUPER completo! Tá vendo né?
ALERTA: é a mais bonita, mas também a mais perigosa, existem fitas para impedir acesso em algumas áreas, por favor, respeite! Pois, já aconteceram acidentes por lá! Então todo cuidado é pouco pra curtir com segurança. Na parte mais afastada da queda, existe uma rocha enorme abaixo do nível da água e dá inclusive pra você sentar e ficar curtindo seu banho relaxante.
Ufa, acabou e pode acreditar, ainda tem coisa que não conhecemos! Não deixe de fazer esta viagem, é um grande tesouro do Brasil! E muitas vezes a gente prefere conhecer primeiro Miami. Nada contra os Estados Unidos, mas a gente tem tanta riqueza a ser “descoberta” pelos próprios brasileiros não é mesmo? Amazone-se! Manaus e Presidente Figueiredo: um roteiro SUPER completo! Gostou? Faça suas reservas pelo nosso site, acessando os links no Tudo Para Sua Viagem você não paga mais nada por isso e colabora para que a gente receba uma pequena comissão, o que nos ajuda a manter o site!
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